Estratégia de Backup Corporativa

O backup, ou cópia de recuperação, de maneira geral, é o mecanismo pelo qual os dados importantes da empresa são copiados dos sistemas principais para sistemas auxiliares de armazenamento a fim de proporcionar uma recuperação futura, normalmente em caso de pane nos sistemas principais.

Definir a melhor estratégia de backup para uma organização é de suma importância para que o objetivo principal do mesmo, a recuperação, possa ser atingido.

Sendo assim, vários fatores devem ser observados :

Escopo do backup

• Com relação ao escopo, é preciso definir os servidores importantes da empresa, ou quais precisam estar incluídos na estratégia de backup. Esses, podem ser chamados também de objetos do backup. Normalmente serão elencados como objetos de backup os servidores de arquivos, servidores de banco de dados, servidores de e-mail, servidores de domínio/autenticação e servidores de aplicação.
• Para cada um desses objetos de backup, deverá ser observado que tecnologia é utilizada no mesmo, e que métodos de backup suportam, e se possuem algum tipo de limitação ou não, com relação a recuperabilidade desse backup.

Frequência de execução do backup

• Em seguida, para cada servidor é preciso definir a frequência necessária de execução do backup que atenda às necessidades da empresa. Cada tipo de objeto de backup pode ter uma necessidade diferente de frequência de execução, e isso pode depender também do quão importante é aquele objeto de backup para o negócio da empresa.

Recuperabilidade do backup

• Alguns objetos de backup, como banco de dados, que trabalham com transações que muitas vezes são de difícil reprodução, necessitam de um mecanismo de backup que permita a recuperação do mesmo até o ponto da falha, ou o mais próximo possível a este. Existem tecnologias e métodos de backup que não suportam esse tipo de recuperabilidade, e é preciso estar atento a isso para, se for o caso, mudar o método de backup ou tecnologia. Se nada disso for possível, pelo menos deve-se mitigar essa situação, deixando os gestores cientes que aquele objeto de backup possui determinada restrição de recuperação, ou seja, do risco que se corre.

Janela de execução

• É importante estar atento ao tempo de execução da rotina de backup para que ela não ultrapasse o tempo de execução planejado, que seria a janela de execução.
• Se a execução linear do backup está extrapolando a janela de backup, uma das formas de resolver isso é acelerando a velocidade de execução do backup, ou executando o mesmo de forma paralelizada. Em dispositivos de fitas, que são seriais, uma forma de se resolver isso seria optar por dispositivos que suportem dois drivers de gravação, ou mais.

Local de armazenamento

• Tradicionalmente os backups são armazenados em dispositivos externos de fita magnética, as bibliotecas de fita, “tape libraries”, que suportam fitas do tipo LTO (Linear Tape Open) das mais variadas capacidades e velocidades, e que comportam várias fitas, em “slots”.
• As fitas LTO, existem desde o ano 2000, LTO1, e vão até LTO6, lançado em 2012, com as capacidades variando de 100GB a 2,5TB, e velocidades variando entre 20MB/s a 160MB/s , ambos sem contar com a compactação
• As fitas LTO, existem desde o ano 2000, LTO1, e vão até LTO6, lançado em 2012, com as capacidades variando de 100GB a 2,5TB, e velocidades variando entre 20MB/s a 160MB/s , ambos sem contar com a compactação
• Existem hoje no mercado dispositivos de gravação de backup, que são baseados em discos físicos locais, ou que até combinam discos e fitas, e que já contam com recursos como deduplicação e compactação, os quais aumentam muito a capacidade de armazenamento e velocidade de execução do backup.
• Existem também hoje serviço de backup que já armazenam as informações diretamente nas nuvens.

Volume de backup gerado

• O volume de backup é um dos fatores que vai influenciar em vários outros, fatores. Por exemplo, se seu backup for pequeno pode valer mais à pena colocar na nuvem. Já se o volume for muito grande, pode ser que saia muito caro, à longo prazo, manter esse backup na nuvem, ou mesmo conseguir executá-lo dentro da janela de execução disponível. Nesse caso seria melhor investir em outras soluções.

Redundância do backup/contingência

• Muitas vezes à depender da criticidade das informações perante o negócio, pode ser interessante pensar no backup do backup. Ou seja, é como se fosse um backup extra ou alternativo daquele objeto de backup, a fim de promover uma opção adicional de recuperação, caso aquele backup principal falhe ou não esteja apto a promover a recuperação.

Notificação do backup

• Por fim, é de extrema importância que se considere algum mecanismo de notificação diária sobre o sucesso ou falha do backup. Nada é pior do que, acreditar que um backup está sendo feito, e sendo feito com sucesso, e na verdade quando se precisar do mesmo ou não está sendo executado, ou então está sendo executado com erro. A maneira mais comum seria o envio de um e-mail ou mensagem SMS para algum celular sobre a situação da execução do backup.

A Abstratos Tecnologia possui bastante experiência na implementação e revisão da estratégia de backup dos mais diversos ativos de TI, ou objetos de backup.

Consulte-nos para fazer uma validação ou implementação de estratégia de backup para sua empresa.